Ontem a noite, antes de dormir, assisti a esse filme que já entrou pra minha lista dos filmes que chamo leves. Ele se junta a diversas animações e filmes como Um Lugar Chamado Nothing Hill, Legalmente Loira, O fabuloso destino de Amelie Poulain, etc. São filmes que tem protagonistas carismáticos e me fazem sorrir e chorar (de alegria), e que continuarão agradáveis mesmo que eu os reveja cinquenta vezes.
Às véspera de mudar de cidade - na verdade, é um retorno - foi inevitável ver com relevância um dos temas apontados no filme: o medo da mudança. Eu não sou o tipo que adora surpresas que se lança facilmente diante do desconhecido, mesmo para coisas banais como experimentar novos sabores. Mas, vamos combinar, a vida exige isso da gente, como diz o velho adágio, para continuarmos o mesmo é preciso mudar. Entretanto, sou resistente às mudanças, pra ser sincero, sou resistente às mudanças bruscas e inesperadas. Sempre fico zangado, por exemplo, quando pego carona com meu pai para um determinado lugar mas no meio do caminho ele toma nova direção. Isto é tão irritante. Também não gosto de trocar o meu busão-de-cada-dia por carona. Pensando bem, consigo aceitar e até abraçar mudanças significativas, que levam a melhoria de produtividade, conforto, ou a uma organização mais eficiente. Percebi isso porque é algo incomum no ambiente que trabalho, o serviço público, onde as pessoas gostam de acomodações, do jeito antigo de se fazer, enquanto eu lamento isto.
Mudar é inevitável! Apesar das lamentações que faço, também não estou imune a isso. Assim como os personagens de Os estagiários. Nick e Billy são 'dinossauros' que trabalham numa empresa que vende relógios, mas de repente a empresa fecha porque agora tudo é computadorizado e todo mundo vê as horas pelos smartphones. Eles acabam no programa de estágio do Google, mesmo sem saber nada sobre computadores. Pois é! O Google é um símbolo de mudanças profundas que aconteceram na nossa sociedade com a chegada da internet. É uma empresa que abraça mudanças, até mesmo na maneira de organizar o espaço e métodos de trabalho. Desesperados, Nick e Billy se adaptaram sem perder sua essência. Na vida, não sei se é bem assim que acontece.
Como disse, trabalho no serviço público e gosto disso, porque sei que tenho estabilidade, além de estar numa universidade, que é o meu lugar. Apesar disso, não pretendo fazer uma carreira no cargo que ocupo atualmente, porque não tem valorização financeira, nem reconhecimento e minha formação é superior às tarefas que executo. Estando lá, eu consigo antever muito do que me espera, eu já vivo muito daquela realidade. Lá nós temos muitos dinossauros e de todas as espécies. A parte triste é que a estabilidade à qual me sinto grato também vale para eles e isto torna tudo mais difícil. Isso faz eu me perguntar: será que eu me tornarei um dinossauro? Ou será que permanecerei uma pessoa flexível? A estas perguntas não tenho resposta, só o tempo dirá.
Mudar é inevitável! Apesar das lamentações que faço, também não estou imune a isso. Assim como os personagens de Os estagiários. Nick e Billy são 'dinossauros' que trabalham numa empresa que vende relógios, mas de repente a empresa fecha porque agora tudo é computadorizado e todo mundo vê as horas pelos smartphones. Eles acabam no programa de estágio do Google, mesmo sem saber nada sobre computadores. Pois é! O Google é um símbolo de mudanças profundas que aconteceram na nossa sociedade com a chegada da internet. É uma empresa que abraça mudanças, até mesmo na maneira de organizar o espaço e métodos de trabalho. Desesperados, Nick e Billy se adaptaram sem perder sua essência. Na vida, não sei se é bem assim que acontece.
Como disse, trabalho no serviço público e gosto disso, porque sei que tenho estabilidade, além de estar numa universidade, que é o meu lugar. Apesar disso, não pretendo fazer uma carreira no cargo que ocupo atualmente, porque não tem valorização financeira, nem reconhecimento e minha formação é superior às tarefas que executo. Estando lá, eu consigo antever muito do que me espera, eu já vivo muito daquela realidade. Lá nós temos muitos dinossauros e de todas as espécies. A parte triste é que a estabilidade à qual me sinto grato também vale para eles e isto torna tudo mais difícil. Isso faz eu me perguntar: será que eu me tornarei um dinossauro? Ou será que permanecerei uma pessoa flexível? A estas perguntas não tenho resposta, só o tempo dirá.