segunda-feira, 22 de junho de 2020

Como a vida pode ser complicada em Green Book




Green Book é um filme americano lançado em 2018, dirigido por Peter Farrely. Vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2019, está disponível no Prime Video, da Amazon. Ele conta a história - baseada em fatos reais - de uma turnê que o músico Don Shirley (Mahershala Ali) fez pelos EUA, guiado por seu motorista Tony Vallelonga (Viggo Mortensen). O foco principal do filme é mostrar as situações de racismo que imperavam naquela sociedade. Isso já fica claro pelo título. 

O "Livro Verde do Motorista Negro" era um guia de viagens para negros. Nele estavam listados os hotéis, restaurantes e bares que os aceitavam. Uma espécie de escudo para àqueles que necessitavam andar por terras distantes de sua casa. O livro foi editado na época em que vigoravam as leis de segregação racial nos estados do sul dos EUA (saiba mais aqui: BBC).  
Toda vez que vejo em um filme ou numa série esta situação de segregação, me espanto e penso "quanta ignorância!". Nunca vivi isso. Sou baiano, sempre vivi numa realidade de mistura de cores e aparências, que é cada vez maior. O preconceito que existe por aqui é velado. Sem contar o estrutural, claro. Este é real e visível. 

Enquanto assitia a este filme me lembrei de um vídeo que vi há algum tempo no canal da Casa do Saber, no Youtube. Nele o neurocientista Pedro Calabez fala um pouco sobre a raiz dos nossos preconceitos: essa tendência que nós temos de ver o mundo em preto ou branco, bom ou mal, certo ou errado. Veja o vídeo abaixo:






"Se eu não sou preto o bastante, não sou branco o bastante... o que eu sou?"

Essa fala do subtítulo é do personagem Don Shirley. E bateu com força em mim! Eu já vivi alguns momentos como esse: de não pertencimento, de não conseguir me enxergar nas categorias que estavam postas. Imagino como seja para as pessoas não binárias ou para as transgêneros. Dói! 

Pessoalmente eu acho que não há como escapar dessa dualidade que Dr. Calabez define como o nosso modo automático de pensar, utilizado para economizar energia. É mais que isso: é para dar sentido ao mundo, para que assim possamos tomar decisões rápidas, seguras e que garantam nossa sobrevivência. Não dava para filosofar durante uma caçada. Felizmente, esse tempo passou. Hoje, temos à nossa disposição energia suficiente para suprir o esforço de sair do modo automático e ver que "o mundo não é preto e branco, é muito mais um cinza difícil de entender do que preto e branco". No entanto, se não nos esforçarmos continuamos nesse modo porque para sair dele é preciso fazer a escolha.

Don Shirley fez essa escolha, afinal ele poderia ter ficado no Norte do país tocando e sendo bajulado por brancos ricos, vivendo no seu apartamento chique; mas decidiu ver como é ser negro no sul do país. 

A saber, ele é um homem culto, educado que nunca comeu frango frito e nem mija no mato como um animal. Seu contraponto na história, Tony é um homem do povo que faz pequenos trabalhos, é mau educado e faz trambiques para conseguir dinheiro para sustentar sua família. Inclusive trabalhar para um homem de cor, a despeito de seu próprio preconceito. A viagem é uma jornada para os dois e, no final, para ambos o mundo deixa de ser só preto e branco. 

As diversas camadas do Racismo

Adotamos em nossas relações um certo pragmatismo. Isso é visto no filme: um negro pode tocar e entreter os brancos com sua música, mas não pode jantar na mesma mesa, ou usar o mesmo banheiro; o negro pode fazer os serviços da casa, mas não pode usar o mesmo copo que os brancos; um branco pode trabalhar para um negro, mas não ser comparado com um. Fazendo as devidas abstrações, podemos notar isso ainda acontecendo em no nosso dia a dia, seja pela sexualização do corpo negro, ou por se surpreender diante de um médico ou juiz negro ou, pior, a não aceitação da legitimidade do discurso sobre os negros pelos negros.

Do ponto de vista social, hoje, a sociedade parece resolvida. Aqui, eu preciso dar enfoque na palavra PARECE. Se você avaliar a letra fria das leis (que em teoria é o que organiza a sociedade) vai parecer que está tudo resolvido. Fizemos escolhas certas, revogamos leis contra escravidão, leis de segregação racial (no caso dos EUA), temos uma constituição liberal que diz que todo somos equânimes. Temos leis que explicitamente criminalizam o racismo. Tudo parece resolvido até que decidimos sair do modo automático e ver como o mundo é de fato mais complicado. Não há como acabar com o racismo com uma simples ordem: a partir de agora declaro o racismo extinto.

Os dados e as histórias estão aí para provar o contrário, alguns fatos que aconteceram este ano:

  • Tivemos um Oscar sem indicações de negros, mais uma vez.
  • Recentemente o George Floyd foi enforcado como um animal, por um policial branco;
  • Duas crianças foram xingadas no metrô de Salvador, por terem o cabelo crespo de negras (ressalto que salvador tem a população majoritariamente negra).


Não vou me alongar nesta lista. Mas é só pra mostrar que o racismo ainda faz parte de nosso dia-a-dia porque ainda não nos esforçamos o bastante para dissipar, como população, a dualidade tão cruel que a natureza nos obriga a conviver do ponto de vista individual. Precisamos construir um Estado que aceite nossa natureza limitada, e por isso nos lembre sempre que o mundo é mais complicado do que podemos perceber individualmente. Um Estado ativo, que tenha políticas de educação e afirmação de identidade, que não nos deixe esquecer que o todo é maior que as partes. 



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Nosso Comportamento na Internet em Don't F**k With Cats


Don't F**k With Cats é uma série documental da Netflix que retrata um caso bizarro de perseguição na internet que acabou com duas mortes. Ao mesmo tempo em que narra os fatos que levaram ao assassinato de um jovem chinês que morava no Canadá e TALVEZ ao suicídio de um jovem depressivo na Namíbia, a série traz uma reflexão sobre nossas vidas e comportamentos na grande rede.

Uma destas reflexões, trazida na fala de uma das protagonistas do documentário, é inevitável a todos nós: será que estes "nerds de computadores" não são responsáveis por estas mortes? Será que eles não são os responsáveis por alimentar a loucura de Luka Magnotta. A resposta que eu tenho é: sim e não. Avaliando dentro daquele contexto, sim. Eles foram responsáveis, eles foram a lenha que alimentou o fogo - mesmo que tenha sido lenha plantada e colocada pelo próprio Luka. O 'não' vem do fato de que a evolução é inevitável. 

Não sou psicólogo, mas acredito que se não fossem os tais 'nerds', ele se alimentaria de outra fonte. Não pense que estamos predestinados a nada, como dizem os geneticistas DNA não é destino. O ambiente, a nossa história, o contexto, tudo isso conta muito em como vamos nos comportar. Daí vale a reflexão importante em se falando de nosso comportamento e a internet. Ao mesmo tempo em que a internet passa a ser um lugar sem contexto porque tudo está nela, como define Diana no filme a internet é um lugar infinito pode ser um lugar feliz, ou um lugar de atrocidades, cada um tem sua própria bolha, e isto pode ser uma armadilha. Uma armadilha capaz de eleger presidentes, cria assassinos e fazer surgir revoluções como a primavera árabe e os protestos em curso em Hong Kong. Ou seja, se alguém ainda dúvida que a internet é só uma tecnologia ao nosso alcance, eu digo não é. A internet é nosso modo de viver. Como nós somos está sim refletido na internet nós moldamos a internet e ela nos molda, é como a corrida armamentista. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Filmes que vi: Linha de Frente



Opinião: muito ruim (desculpa James). Para um filme de ação é muito lento. História sem graça, sem nenhuma reviravolta, texto chato...

Spoiler

A polícia federal antidrogas invade um laboratório clandestino de drogas, no fundo de um bar de motoqueiros. Durante a invasão, há uma explosão e a fuga de dois bandidos. Broker, um policial infiltrado na gangue de motoqueiros, os persegue até que eles batem o carro. Os dois são mortos pela polícia. 
Dois anos se passam e Broker se muda com sua filha para Nova Orleans, local onde sua falecida mulher fora criada. Sua filha, Madge, bate em um garoto em sua nova escola. Os pais são chamados até lá: Jimmy e Cassie são os pais do garoto e tiram satisfação com Broker. Mesmo a contragosto, Broker briga com Jimmy na frente de todos. Ele sai humilhado. Cassie chama o marido de frouxo e sugere que eles devem pedir a seu irmão, chamado de Gator, que dê um susto em Broker. Gator é um ambicioso traficante (e produtor) de drogas que tem acordo com a polícia, mas tem limitações em expandir seus negócios. 
Broker, seguindo seus planos de levar uma vida tranquila, pede desculpas a Jimmy. No entanto, quando vai abastecer seu carro é ameaçado e briga com dois valentões, mas sai ganhando. Quem os mandou? 
Gator invade a casa de Broker e descobre que ele é da polícia antidrogas. Leva o gato Luther e o coelhinho de pelúcia de Madge. Esses sumiços geram desconfiança. Com a informações sobre o policial, Gator, arquiteta um plano com sua antiga namorada Sheryl para delatar Broker a um inimigo, Danny T. Avisado por seu ajudante sobre Gator, Broker vai até o café tirar satisfações com ele. 
Broker vai até a casa de Gator, descobre o seu laboratório de drogas e encontra seu gato e faz sabotagens no laboratório, mas é encontrado e torturado. Ele foge, começa a arrumar as coisas para ir embora com a filha. Ao mesmo tempo que Sheryl leva a gangue de Danny T até a sua casa. Broker esconde a filha no porão e começa um tiroteio, mas Madge é descoberta e foge. Ele vai atrás. Ela é levada por Sharyl para a casa de Gator. No caminho, dá pistas ao pai sobre para onde esta sendo levada. 
No galpão de Gator, Cassie chega para tirar satisfações com ele e descobre a menina, ao acender as lâmpadas, o galpão explode devido as sabotagens de Broker. Ela tenta fugir com a menina, mas é impedida por um tiro de Gator, que foge com a garota em seu carro. Broker rouba o carro da polícia e começa a perseguir Gator. Seu carro capota, há uma briga. Broker resgata sua filha... Broker ameça Jimmy T na cadeia. Fim

domingo, 23 de outubro de 2016

O Presente

Este é um lindo curta metragem de animação alemão, baseado em uma história em quadrinho do brasileiro Fabio Coala. Neste link, você encontra uma ótima matéria do Terra Zero sobre o filme.

 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Requisitos para ser uma pessoa normal


Este é um daqueles filmes que é puro clichê, mas tudo bem. É divertido de assistir -- pelo menos enquanto o casal principal está na tela. Me fez pensar sobre como nos tornamos normais ao longo da vida. Como vamos nos ajustando aos poucos

Frequentemente tenho na mente o pensamento (e o medo) sobre como vamos nos transformando em adultos, velhos, profissionais etc... Sem perceber. Deixamos de ser vanguarda e passamos a ser conservadores. Relembrando nossa infância/juventude, vamos nos ajustando às novas condições de nosso corpo e nossa alma, reveladas pelo aprendizado de nossas experiências e pelo inevitável relógio do desenvolvimento biológico. O que era lúdico, passa a ser apenas tedioso, nos resta somente a lembrança de como aquilo era bom. Ganhamos, então, novas necessidades, porque bolinhas de sabão já não são mais tão interessantes. Bom é beijar na boca. Então, beijar na boca já não é mais tão bom assim, porque quem gosta de beijo na boca é adolescente, o que adulto gosta mesmo é 'transação aceita'... e 'é cada cozinha modulada que faz brilhar os olhos' (coisas do Facebook).

E tem o roteiro da vida: vejo meus amigos héteros, seguindo-o; conhecem sua mulher/marido, casa, a mulher é quem cuida da casa, tem filhos, é ela também quem cuida dos filhos, maridos a traem... Aquela velha história que conhecemos, com muito discurso feminista no meio (mas é só discurso mesmo). Tornam-se casais normais. Não posso negar, contudo, que existe uma grande diversidade de possibilidades, mas ainda são exceções, somos mesmo guiados por esse ideal da família feliz. Até nós, homossexuais, caímos nesta mesmice e acreditamos no 'felizes para sempre', lutamos para poder ter o direito ao casamento, à adoção. Me pergunto o quanto dessa necessidade é biológica e o quanto é pura imposição cultural.

É certo que viramos adultos, passamos a fazer parte de uma cultura própria da vida adulta. Nosso pensamento já não é idealista, romântico, passamos a ser pragmáticos. A ciência pela ciência deixa de ser seu objetivo maior, o importante mesmo é publicar, suas metas tornam-se não desvendar os mistérios da natureza, mas sim, publicar na Science. A realidade bate na porta e você quer cumprimentá-la a todo custo. Não precisa ser o emprego dos sonhos, basta ter um salário digno, e o importante é mesmo a mensagem 'transação aceita'. E algumas compensações pelos sonhos não realizados. Já não lembramos mais dos pensamentos idealistas, fomos engolidos por essa nova cultura, nos tornamos normais.

A verdade é que somos seres sociais, precisamos mesmo nos ajustar, ser normais. O quanto normal seremos? 100%, 90%, 30%... Não importa! Sempre teremos aquela nossa lista de requisitos para ser normal - variando um pouco ao longo das diferentes culturas e subculturas - e tentaremos nos encaixar, mesmo se discursarmos o contrário. Eu quero ser normal. Você não?


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Lista de Filmes Para Quem Gosta de Psicologia

1 – 10 horas até o Paraíso:
2 – 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias:
3 – A Caça:
4 – A Experiência:
5 – A História de Adèle H. :
6 – A Invenção da Psicanalise:
7 – A Mulher do Lado:
8 – A Pele que Habito, Pedro Almodóvar:
9 – A Professora de Piano, Michael Haneke:
10 – A Separação , Asghar Farhadi
11 – A solidão dos números primos, Saverio Costanzo
12 – A Teia de Chocolate, Claude Chabrol
13 – As Chaves de Casa, Gianni Amelio
14 – Acusado, Jacob Thuesen
15 – Adam, Max Mayer
16 – Afterschool, Antonio Campos
17 – Almas Gêmeas, Peter Jackson
18 – Amnésia , Christopher Nolan
19 – Amor e Restos Humanos, Denys Arcand
20 – Andarilho, Cao Guimarães
21 – Angst, Gerald Kargl
22 – Anticristo, Lars von Trier
23 – Aos Nossos Amores, Maurice Pialat
24 – Apocalypse Now, Francis Ford Coppola
25 – As Virgens Suicidas, Sofia Coppola
26 – Através de um Espelho, Ingmar Bergman
27 – B. F. Skinner
28 – Beleza Americana, Sam Mendes
29 – Bem Me Quer, Mal Me Quer, Laetitia Colombani
30 – Bem-Vindo à Casa de Bonecas, Todd Solondz
31 – Ben X, Nic Balthazar
32 – 21 Gramas:
33 – Baise-moi, Virginie Despentes, Coralie
34 – Betty Blue, Jean-Jacques Beineix
35 – Bicho de Sete Cabeças, Laís Bodanzky
36 – Blood on the Moon, Robert Wise
37 – Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças, Michel Gondry
38 – Bullying, Josetxo San Mateo
39 – Camisa de Força , John Maybury
40 – Cartas a um irmão, Natália Torres
41 – Christiane F, Uli Edel
42 – Cidade dos Sonhos, David Lynch
43 – Cisne Negro, Darren Aronofsky
44 – Clube da Luta, David Fincher
45 – Como Esquecer, Malu De Martino
46 – Cova Rasa, Danny Boyle
47 – Dá Para Fazer, Giulio Manfredonia
48 – Daisy Diamond, Simon Staho
49 – Dançando no Escuro, Lars von Trier
50 – De Punhos Cerrados, Marco Bellocchio
51 – Desejos Femininos, Susan Streitfeld
52 – Dogville, Lars von Trier
53 – Donnie Darko, Richard Kelly
54 – Dzien swira, Marek Koterski
55 – Elling, Petter Næss
56 – Em Nome da Razão, Helvecio Ratton
57 – Embriagado de Amor, Paul Thomas Anderson
58 – Encaixotando Helena, Jennifer Chambers Lynch
59 – Ensaio de Um Crime, Luis Buñuel
60 – Equus, Sidney Lumet
61 – Eraserhead, David Lynch
62 – Era Uma Vez Eu, Verônica, Marcelo Gomes
63 – Esse Obscuro Objeto do Desejo, Luis Buñuel
64 – Esse Mundo é dos Loucos, Philippe de Broca
65 – Estamira, Marcos Prado
66 – Eu Matei Minha Mãe, Xavier Dolan
67 – Exótica, Atom Egoyan
68 – Fale com Ela, Pedro Almodóvar
69 – Festa de Família, Thomas Vinterberg
70 – Freud – Além da Alma, John Huston
71 – Freud e a Psicanálise: Fundadores do Pensamento no Século XX, n.d
72 – Garden State, Zach Braff
73 – Garota, Interrompida, James Mangold
74 – Géminis , Albertina Carri
75 – Geração Prozac, Erik Skjoldbjærg
76 – Ginger & Rosa, Sally Potter
77 – Gritos e Sussurros, Ingmar Bergman
78 – Habemus Papam, Nanni Moretti
79 – Happiness, Todd Solondz
80 – Harold and Maude, Hal Ashby
81 – Império dos Sentidos, Nagisa Ôshima
82 – Império dos Sonhos, David Lynch
83 – John Não é Louco, Produzido pela BBC
84 – La luna, Bernardo Bertolucci
85 – Laranja Mecânica, Stanley Kubrick
86 – Lições particulares, Joachim Lafosse
87 – L’enfer, Claude Chabrol
88 – Magnólia, Paul Thomas Anderson
89 – Mar Adentro, Alejandro Amenábar
90 – Martha Marcy May Marlene, Sean Durkin
91 – Mary e Max: Uma Amizade Diferente, Adam Elliot
92 – Medo do Medo, Rainer Werner Fassbinder
93 – Melancolia, Lars von Trier
94 – Mentes que Brilham, Jodie Foster
95 – Minha Vida em Cor-de-Rosa, Alain Berliner
96 – Mistérios da Carne, Gregg Araki
97 – Mônica e o Desejo, Ingmar Bergman
98 – Mulheres Diabólicas, Claude Chabrol
99 – Nascido Para Matar, Stanley Kubrick
100 – Não Amarás, Krzysztof Kieslowski
101 – Não Matarás, Krzysztof Kieslowski
102 – Nell, Michael Apted
103 – No espaço não existem sentimentos, Andreas Öhman
104 – Nós Não Envelheceremos Juntos, Maurice Pialat
105 – Notas Sobre um Escândalo, Richard Eyre
106 – Numb, Harris Goldberg
107 – O Abrigo, Jeff Nichols
108 – O Alucinado , Luis Buñuel
109 – O Anjo Exterminador, Luis Buñuel
110 – O deserto vermelho, Michelangelo Antonioni
111 – O Enigma de Kaspar Hauser, Werner Herzog
112 – O Garoto de Bicicleta, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
113 – O gato desaparece, Carlos Sorin
114 – O Homem Elefante, David Lynch
115 – O Mestre, Paul Thomas Anderson
116 – O Mundo de Leland, Matthew Ryan Hoge
117 – O Operário, Brad Anderson
118 – O Poder do Mito, Bill Moyers
119 – O quarto de Leo, Enrique Buchichio
120 – O Quarto do Filho, Nanni Moretti
121 – O Sétimo Continente, Michael Haneke
122 – O Sopro do Coração, Louis Malle
123 – O Vídeo de Benny, Michael Haneke
124 – Ondas do Destino, Lars von Trier
125 – Os Famosos e os Duendes da Morte, Esmir Filho
126 – Os Idiotas, Lars von Trier
127 – Oslo, 31. august, Joachim Trier
128 – Paixões Que Alucinam, Samuel Fuller
129 – Passageiros da Segunda Classe, Luiz Eduardo Jorge, Kim-Ir-Sen
130 – Passion, Brian De Palma
131 – Perfume – A História de um Assassino, Tom Tykwer
132 – Persona, Ingmar Bergman
133 – Pi, Darren Aronofsky
134 – Precisamos Falar Sobre o Kevin, Lynne Ramsay
135 – Procurando Elly, Asghar Farhadi
136 – Psicose, Alfred Hitchcock
137 – Quando Fala o Coração, Alfred Hitchcock
137 – Quando Fala o Coração, Alfred Hitchcock
139 – Repulsa ao Sexo , Roman Polanski
140 – Réquiem Para um Sonho, Darren Aronofsky
141 – Segredos de Sangue, Chan-wook Park
142 – Snowtown, Justin Kurzel
143 – Sob a Areia, François Ozon
144 – SOMA – Uma Terapia Anarquista, Nick Cooper
145 – Sonata de Outono, Ingmar Bergman
146 – Spider – Desafie Sua Mente, David Cronenberg
147 – Stroszek, Werner Herzog
148 – Sybil, Daniel Petrie
149 – Tempo de Despertar, Penny Marshall
150 – Temple Grandin, Mick Jackson
151 – The Pervert’s Guide to Cinema, Sophie Fiennes
152 – The other side of the underneath, Jane Arden
153 – Thumbsucker, Mike Mills
154 – Tideland, Terry Gilliam
155 – Vestígios do Dia, James Ivorya
156 – Vida em Família, Ken Loach
157 – Violência Gratuita, Michael Haneke


Fonte: http://www.tudosobrepsicologia.com.br/outros/filmes-da-psicologia/lista-dos-157-filmes-para-quem-ama-psicologia