domingo, 14 de fevereiro de 2016

Lista de Filmes Para Quem Gosta de Psicologia

1 – 10 horas até o Paraíso:
2 – 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias:
3 – A Caça:
4 – A Experiência:
5 – A História de Adèle H. :
6 – A Invenção da Psicanalise:
7 – A Mulher do Lado:
8 – A Pele que Habito, Pedro Almodóvar:
9 – A Professora de Piano, Michael Haneke:
10 – A Separação , Asghar Farhadi
11 – A solidão dos números primos, Saverio Costanzo
12 – A Teia de Chocolate, Claude Chabrol
13 – As Chaves de Casa, Gianni Amelio
14 – Acusado, Jacob Thuesen
15 – Adam, Max Mayer
16 – Afterschool, Antonio Campos
17 – Almas Gêmeas, Peter Jackson
18 – Amnésia , Christopher Nolan
19 – Amor e Restos Humanos, Denys Arcand
20 – Andarilho, Cao Guimarães
21 – Angst, Gerald Kargl
22 – Anticristo, Lars von Trier
23 – Aos Nossos Amores, Maurice Pialat
24 – Apocalypse Now, Francis Ford Coppola
25 – As Virgens Suicidas, Sofia Coppola
26 – Através de um Espelho, Ingmar Bergman
27 – B. F. Skinner
28 – Beleza Americana, Sam Mendes
29 – Bem Me Quer, Mal Me Quer, Laetitia Colombani
30 – Bem-Vindo à Casa de Bonecas, Todd Solondz
31 – Ben X, Nic Balthazar
32 – 21 Gramas:
33 – Baise-moi, Virginie Despentes, Coralie
34 – Betty Blue, Jean-Jacques Beineix
35 – Bicho de Sete Cabeças, Laís Bodanzky
36 – Blood on the Moon, Robert Wise
37 – Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças, Michel Gondry
38 – Bullying, Josetxo San Mateo
39 – Camisa de Força , John Maybury
40 – Cartas a um irmão, Natália Torres
41 – Christiane F, Uli Edel
42 – Cidade dos Sonhos, David Lynch
43 – Cisne Negro, Darren Aronofsky
44 – Clube da Luta, David Fincher
45 – Como Esquecer, Malu De Martino
46 – Cova Rasa, Danny Boyle
47 – Dá Para Fazer, Giulio Manfredonia
48 – Daisy Diamond, Simon Staho
49 – Dançando no Escuro, Lars von Trier
50 – De Punhos Cerrados, Marco Bellocchio
51 – Desejos Femininos, Susan Streitfeld
52 – Dogville, Lars von Trier
53 – Donnie Darko, Richard Kelly
54 – Dzien swira, Marek Koterski
55 – Elling, Petter Næss
56 – Em Nome da Razão, Helvecio Ratton
57 – Embriagado de Amor, Paul Thomas Anderson
58 – Encaixotando Helena, Jennifer Chambers Lynch
59 – Ensaio de Um Crime, Luis Buñuel
60 – Equus, Sidney Lumet
61 – Eraserhead, David Lynch
62 – Era Uma Vez Eu, Verônica, Marcelo Gomes
63 – Esse Obscuro Objeto do Desejo, Luis Buñuel
64 – Esse Mundo é dos Loucos, Philippe de Broca
65 – Estamira, Marcos Prado
66 – Eu Matei Minha Mãe, Xavier Dolan
67 – Exótica, Atom Egoyan
68 – Fale com Ela, Pedro Almodóvar
69 – Festa de Família, Thomas Vinterberg
70 – Freud – Além da Alma, John Huston
71 – Freud e a Psicanálise: Fundadores do Pensamento no Século XX, n.d
72 – Garden State, Zach Braff
73 – Garota, Interrompida, James Mangold
74 – Géminis , Albertina Carri
75 – Geração Prozac, Erik Skjoldbjærg
76 – Ginger & Rosa, Sally Potter
77 – Gritos e Sussurros, Ingmar Bergman
78 – Habemus Papam, Nanni Moretti
79 – Happiness, Todd Solondz
80 – Harold and Maude, Hal Ashby
81 – Império dos Sentidos, Nagisa Ôshima
82 – Império dos Sonhos, David Lynch
83 – John Não é Louco, Produzido pela BBC
84 – La luna, Bernardo Bertolucci
85 – Laranja Mecânica, Stanley Kubrick
86 – Lições particulares, Joachim Lafosse
87 – L’enfer, Claude Chabrol
88 – Magnólia, Paul Thomas Anderson
89 – Mar Adentro, Alejandro Amenábar
90 – Martha Marcy May Marlene, Sean Durkin
91 – Mary e Max: Uma Amizade Diferente, Adam Elliot
92 – Medo do Medo, Rainer Werner Fassbinder
93 – Melancolia, Lars von Trier
94 – Mentes que Brilham, Jodie Foster
95 – Minha Vida em Cor-de-Rosa, Alain Berliner
96 – Mistérios da Carne, Gregg Araki
97 – Mônica e o Desejo, Ingmar Bergman
98 – Mulheres Diabólicas, Claude Chabrol
99 – Nascido Para Matar, Stanley Kubrick
100 – Não Amarás, Krzysztof Kieslowski
101 – Não Matarás, Krzysztof Kieslowski
102 – Nell, Michael Apted
103 – No espaço não existem sentimentos, Andreas Öhman
104 – Nós Não Envelheceremos Juntos, Maurice Pialat
105 – Notas Sobre um Escândalo, Richard Eyre
106 – Numb, Harris Goldberg
107 – O Abrigo, Jeff Nichols
108 – O Alucinado , Luis Buñuel
109 – O Anjo Exterminador, Luis Buñuel
110 – O deserto vermelho, Michelangelo Antonioni
111 – O Enigma de Kaspar Hauser, Werner Herzog
112 – O Garoto de Bicicleta, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
113 – O gato desaparece, Carlos Sorin
114 – O Homem Elefante, David Lynch
115 – O Mestre, Paul Thomas Anderson
116 – O Mundo de Leland, Matthew Ryan Hoge
117 – O Operário, Brad Anderson
118 – O Poder do Mito, Bill Moyers
119 – O quarto de Leo, Enrique Buchichio
120 – O Quarto do Filho, Nanni Moretti
121 – O Sétimo Continente, Michael Haneke
122 – O Sopro do Coração, Louis Malle
123 – O Vídeo de Benny, Michael Haneke
124 – Ondas do Destino, Lars von Trier
125 – Os Famosos e os Duendes da Morte, Esmir Filho
126 – Os Idiotas, Lars von Trier
127 – Oslo, 31. august, Joachim Trier
128 – Paixões Que Alucinam, Samuel Fuller
129 – Passageiros da Segunda Classe, Luiz Eduardo Jorge, Kim-Ir-Sen
130 – Passion, Brian De Palma
131 – Perfume – A História de um Assassino, Tom Tykwer
132 – Persona, Ingmar Bergman
133 – Pi, Darren Aronofsky
134 – Precisamos Falar Sobre o Kevin, Lynne Ramsay
135 – Procurando Elly, Asghar Farhadi
136 – Psicose, Alfred Hitchcock
137 – Quando Fala o Coração, Alfred Hitchcock
137 – Quando Fala o Coração, Alfred Hitchcock
139 – Repulsa ao Sexo , Roman Polanski
140 – Réquiem Para um Sonho, Darren Aronofsky
141 – Segredos de Sangue, Chan-wook Park
142 – Snowtown, Justin Kurzel
143 – Sob a Areia, François Ozon
144 – SOMA – Uma Terapia Anarquista, Nick Cooper
145 – Sonata de Outono, Ingmar Bergman
146 – Spider – Desafie Sua Mente, David Cronenberg
147 – Stroszek, Werner Herzog
148 – Sybil, Daniel Petrie
149 – Tempo de Despertar, Penny Marshall
150 – Temple Grandin, Mick Jackson
151 – The Pervert’s Guide to Cinema, Sophie Fiennes
152 – The other side of the underneath, Jane Arden
153 – Thumbsucker, Mike Mills
154 – Tideland, Terry Gilliam
155 – Vestígios do Dia, James Ivorya
156 – Vida em Família, Ken Loach
157 – Violência Gratuita, Michael Haneke


Fonte: http://www.tudosobrepsicologia.com.br/outros/filmes-da-psicologia/lista-dos-157-filmes-para-quem-ama-psicologia

domingo, 3 de janeiro de 2016

Os estagiários e as mudanças



Ontem a noite, antes de dormir, assisti a esse filme que já entrou pra minha lista dos filmes que chamo leves. Ele se junta a diversas animações e filmes como Um Lugar Chamado Nothing Hill, Legalmente Loira, O fabuloso destino de Amelie Poulain, etc. São filmes que tem protagonistas carismáticos e me fazem sorrir e chorar (de alegria), e que continuarão agradáveis mesmo que eu os reveja cinquenta vezes.  

Às véspera de mudar de cidade - na verdade, é um retorno - foi inevitável ver com relevância um dos temas apontados no filme: o medo da mudança. Eu não sou o tipo que adora surpresas que se lança facilmente diante do desconhecido, mesmo para coisas banais como experimentar novos sabores. Mas, vamos combinar, a vida exige isso da gente, como diz o velho adágio, para continuarmos o mesmo é preciso mudar. Entretanto, sou resistente às mudanças, pra ser sincero, sou resistente às mudanças bruscas e inesperadas. Sempre fico zangado, por exemplo, quando pego carona com meu pai para um determinado lugar mas no meio do caminho ele toma nova direção. Isto é tão irritante. Também não gosto de trocar o meu busão-de-cada-dia por carona. Pensando bem, consigo aceitar e até abraçar mudanças significativas, que levam a melhoria de produtividade, conforto, ou a uma organização mais eficiente. Percebi isso porque é algo incomum no ambiente que trabalho, o serviço público, onde as pessoas gostam de acomodações, do jeito antigo de se fazer, enquanto eu lamento isto.

Mudar é inevitável! Apesar das lamentações que faço, também não estou imune a isso. Assim como os personagens de Os estagiários. Nick e Billy são 'dinossauros' que trabalham numa empresa que vende relógios, mas de repente a empresa fecha porque agora tudo é computadorizado e todo mundo vê as horas pelos smartphones. Eles acabam no programa de estágio do Google, mesmo sem saber nada sobre computadores. Pois é! O Google é um símbolo de mudanças profundas que aconteceram na nossa sociedade com a chegada da internet. É uma empresa que abraça mudanças, até mesmo na maneira de organizar o espaço e métodos de trabalho. Desesperados, Nick e Billy se adaptaram sem perder sua essência. Na vida, não sei se é bem assim que acontece.

Como disse, trabalho no serviço público e gosto disso, porque sei que tenho estabilidade, além de estar numa universidade, que é o meu lugar. Apesar disso, não pretendo fazer uma carreira no cargo que ocupo atualmente, porque não tem valorização financeira, nem reconhecimento e minha formação é superior às tarefas que executo. Estando lá, eu consigo antever muito do que me espera, eu já vivo muito daquela realidade. Lá nós temos muitos dinossauros e de todas as espécies. A parte triste é que a estabilidade à qual me sinto grato também vale para eles e isto torna tudo mais difícil. Isso faz eu me perguntar: será que eu me tornarei um dinossauro? Ou será que permanecerei uma pessoa flexível? A estas perguntas não tenho resposta, só o tempo dirá.